segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Escolhendo a quem Discipular - Jesus e o seu pequeno grupo

I – A Fase Inicial do Ministério de Jesus (Mc 3.14)
“E nomeou doze para que estivessem com ele...”

1.1.  A busca pela intimidade
  • Jesus antes de assumir a forma humana, ele tinha vivido sempre em comunhão com o Pai e o Espírito Santo. Ele conhecia a importância dos relacionamentos.
  • Mesmo antes de seu primeiro milagre em Caná, ele já havia formado um grupo especial de homens que estariam com ele pelo resto de sua vida aqui na Terra. 
1.2.  A formação de um grupo (escolha dos doze)
  • Após relacionar-­se com muitas pessoas, ele selecionou aqueles que constituiriam sua célula.
  • Jesus escolheu esses homens ''para ficarem com ele". Este é o valor de uma célula: pessoas formam relacionamentos ao se encontrarem umas com as outras. Isso não ocorre quando as pessoas se encontram como "congregação" de quarenta, cinqüenta ou mais pessoas.
  • É difícil manter a transparência e edificação quando o grupo é maior do que quinze pessoas. Isso só é possível em uma célula.
II – Princípios Fundamentais do Ministério de Jesus
Jesus foi o modelo de vida de um discipulador. O estudo da maneira que ele ministrou baseado no relacionamento de “um para com um” com seus discípulos criou princípios que você pode aplicar em seu ministério:

2.1.  Jesus impactava mais pelo “relacionamento” do que por “conceitos”
  • O tempo que esses doze homens gastaram com Jesus foi tão importante para o crescimento espiritual que as suas próprias palavras.
  • Todas as palavras de Jesus registradas nos evangelhos podem ser lidas em menos de uma hora, mas ele gastou pelo menos três anos interagindo com eles.
2.2.  Jesus impactava mais pelo “exemplo” do que por “discursos”
  • Jesus gastou muito tempo mostrando qual deve ser o estilo de vida de uma pessoa que vive no Reino de Deus do que dizendo.
  • Suas noites gastas em oração, as jornadas que eles fizeram juntos, a maneira pela qual ele lhes mostrou o poder de Deus - tudo isso demonstrou valores do Reino que não poderiam ser comunicados por meio de discursos
  • A observação providenciou um impacto maior do que a instrução. O discipulador sabe que gastar tempo com o discípulo é muito importante.
  • A célula de Jesus não apenas o observou: eles também observaram uns aos outros. Eles podiam ver simultaneamente o modo que ele vivia, e contrastavam isso com o comportamento dos outros do grupo.
2.3.  Jesus impactava ao aproveitar “circunstâncias de conflito” (Mc 10.35-38, 41-45; Lc 22.31­-34) 
  • A petulância de Pedro, o desejo por posição de Tiago, a falta de fé na vida de Tomé e o coração sensível de João, tudo foi revelado no contraste com o caráter de Jesus.
  • Conflitos entre os homens foram expostos, fazendo com que Jesus ministrasse a eles separadamente
2.4.  Jesus impactava também por “momentos de ensino”(Mt 17.14-20)
  • Neste evento, os doze membros da célula foram envergonhados por sua incapacidade de ministrar a um necessitado. Jesus esperou por aquele momento para ensinar uma verdade muito importante. Eles precisavam aprender que algumas necessidades só seriam supridas por meio de oração e jejum. 
  Às vezes não planejado
  • Na vida de um discipulador haverá "momentos de ensino" que não podem ser previstos ou planejados.
  • Momentos de ensino são aqueles momentos específicos quando o discípulo está pronto para receber ajuda.
  • "Ligamentos" devem ser sensíveis a circunstâncias especiais.
  • O discipulador deve aprender a fazer bom uso desses eventos inesperados que propiciam "momentos de ensino".
2.5.  Jesus impactava também por “aprendizado mútuo uns dos outros”(Mt 16.13-15)

  A Estratégia de Jesus:
  • Ele primeiro fez uma pergunta para concentrar os pensamentos deles em uma certa direção: "Quem o povo diz que o Filho do Homem é?" Ele não está muito interessado em suas respostas. Ele já faz outra pergunta: "Quem é que vocês dizem que eu sou?" A resposta de Pedro foi imediatamente confirmada por Jesus. 
   Por que Jesus usou esse método para provocar essa declaração do grupo? Ele poderia simplesmente dizer: "Eu sou o Cristo, o Filho do Deus Eterno ".
Jesus queria que seus discípulos aprendessem uns com os outros.

  Fazer alguém falar é mais significativo do que dizer
  • Existe um grande valor em levar alguém a fazer uma declaração em vez de ensiná-la. O fato de um dos discípulos ter feito tal declaração causou um profundo impacto no grupo.
  • Ponha em prática essa ferramenta de Jesus quando você ministrar ao discípulo.
  Hora de Praticar:
Alguém acaba de entrar em seu pequeno grupo e você foi designado a ser seu discipulador. Enquanto vocês conversam, ele admiti que esta semana ele havia apostado e perdido todo seu dinheiro. O que você vai fazer neste momento?
  • Isto aconteceu com alguém veja o que ele fez:
“Em vez de repreendê-lo, eu resolvi esperar até o encontro seguinte da célula. Eu perguntei ao grupo: ‘Algum de vocês já venceu a tentação de fazer uma aposta ou jogar cartas?’ Meu amigo foi muito impactado por aqueles que compartilharam suas próprias experiências ou experiências com familiares que gastaram dinheiro em apostas. No encontro seguinte, ele falou abertamente sobre as respostas dadas no grupo e o que ele havia aprendido.”

Apelo:
  • Jesus nos deu muitas outras maneiras de lapidar valores na vida dos outros.
  • Ao ler os Evangelhos, pense no que Jesus disse e como ele ministrou aos membros de sua célula. Ele é o mestre, e, portanto, o exemplo supremo de como edificar uns aos outros.

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